terça-feira, 6 de agosto de 2013

'85% da população quer a reforma política', revela pesquisa do Ibope

A pesquisa foi encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
Reforma política   (Foto: Reprodução/R7)
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) indica que 85% da população é favorável a reforma política. O instituto ouviu 1,5 mil pessoas com idade acima de 16 anos em todo o país durante o mês de julho. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos.
O levantamento mostra que 7% da população é contrária à reforma, 4% são indiferentes e 4% não sabem ou não responderam. 
A pesquisa foi encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), integrado por 51 entidades, dentre elas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Entre os que participaram, 92% querem a realização da reforma política a partir de um projeto de iniciativa popular e 84% deseja que uma nova legislação sobre o assunto passe a valer nas eleições de 2014.
De acordo com o levantamento, 78% não aprovam financiamento de campanha por empresas privadas. Segundo o Ibope, 80% dos entrevistados acredita que deveria haver limite máximo para uso de dinheiro público nas campanhas e 12% disseram que não. A maioria, cerca de 90%, quer punição mais rigorosa na prática de crimes eleitorais, como o caixa dois.

Câmara dos Deputados recebe projeto de lei popular para aumentar orçamento da saúde

Projeto de lei determina que o governo aplique 10% da receita corrente bruta no SUS

Caixas contendo as 1. 896.592 assinaturas entregue à Câmara dos Deputados
(Foto: Reprodução/UOL)
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), recebeu de representantes do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública (Saúde + 10), um projeto de lei complementar que visa aumentar o orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta, de iniciativa popular, foi apresentada junto com 1.896.592 assinaturas de apoio por parte da população.
O projeto de lei também recebeu o apoio de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o projeto determina que o governo federal invista pelo menos 10% da receita corrente bruta da União, na rede pública de saúde.
Segundo os coordenadores do movimento Saúde + 10, que realizou a coleta das assinaturas, se o projeto for aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da República, o governo teria de investir no SUS cerca de R$ 40 bilhões a mais do que atualmente investe.