A guerra entre as nações com um patriarca em comum: Abraão
Foto retirada do blog História Digital
Nesta semana a ONU reconheceu a
legitimidade da Palestina enquanto “Estado observado não membro”. Este status
poderá facilitar o reconhecimento do território Palestino depois de inúmeros
avanços israelenses nas últimas décadas, pois a partir de agora autoridades
palestinas poderão participar das reuniões organizadas pela ONU. Certamente o
conflito Israel – Palestina será um dos temas constantes das próximas reuniões.
O maior vitorioso com a chegada
deste novo status da Palestina foi Mahmoud Abbas (uma das principais forças
políticas moderadas da Cisjordânia) que vinha perdendo influência política para
o HAMAS (grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza).
Os palestinos querem:
“[...] um Estado soberano na Cisjordânia, que incluía Jerusalém
Oriental e a Faixa de Gaza, seguindo o traçado de antes da Guerra dos Seis Dias
(em 1967, quando Israel ocupou territórios reivindicados pelos palestino).”
Os judeus respondem que:
“Esta reivindicação não é coerente, pois grande parte dos territórios
reivindicados pelos Palestinos concentra grande população de judeus em
assentamentos.”
Ambos
os lados do conflito não quer entender que Jerusalém é um patrimônio mundial. Ambas
as partes (islâmicos e judeus e até mesmo os cristãos) deveriam ter trânsito
livre na cidade sagrada já que as três grandes religiões monoteístas do mundo
possuem um patriarca em comum: ABRÃAO.
O grande patriarca deve viver
amargurado ao lado de Jeová ao ver a sua linhagem em desgraça. A cada tiro dado
por um judeu, ou por um islâmico, é uma afronta a memória de Abraão. A vaidade
dos homens daquelas terras os faz esquecer um antigo ditado persa que fala da
interligação das religiões monoteístas:
“Existe uma linda roseira no deserto. ABRAÃO é sua raiz, MOISÉS o seu
tronco, JESUS o seu ramo, e MUHAMMAD, sua flor.”
Paz para todos nós!
- Pilagallo, Oscar. O Sagrado no
Islamismo – História Viva; v. 3
Nenhum comentário:
Postar um comentário