sábado, 1 de dezembro de 2012

Judeus x Muçulmanos: um conflito desnecessário



A guerra entre as nações com um patriarca em comum: Abraão

Foto retirada do blog História Digital

Nesta semana a ONU reconheceu a legitimidade da Palestina enquanto “Estado observado não membro”. Este status poderá facilitar o reconhecimento do território Palestino depois de inúmeros avanços israelenses nas últimas décadas, pois a partir de agora autoridades palestinas poderão participar das reuniões organizadas pela ONU. Certamente o conflito Israel – Palestina será um dos temas constantes das próximas reuniões.

O maior vitorioso com a chegada deste novo status da Palestina foi Mahmoud Abbas (uma das principais forças políticas moderadas da Cisjordânia) que vinha perdendo influência política para o HAMAS (grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza).

Os palestinos querem:

“[...] um Estado soberano na Cisjordânia, que incluía Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza, seguindo o traçado de antes da Guerra dos Seis Dias (em 1967, quando Israel ocupou territórios reivindicados pelos palestino).”

Os judeus respondem que:

“Esta reivindicação não é coerente, pois grande parte dos territórios reivindicados pelos Palestinos concentra grande população de judeus em assentamentos.”

Ambos os lados do conflito não quer entender que Jerusalém é um patrimônio mundial. Ambas as partes (islâmicos e judeus e até mesmo os cristãos) deveriam ter trânsito livre na cidade sagrada já que as três grandes religiões monoteístas do mundo possuem um patriarca em comum: ABRÃAO.

O grande patriarca deve viver amargurado ao lado de Jeová ao ver a sua linhagem em desgraça. A cada tiro dado por um judeu, ou por um islâmico, é uma afronta a memória de Abraão. A vaidade dos homens daquelas terras os faz esquecer um antigo ditado persa que fala da interligação das religiões monoteístas:

“Existe uma linda roseira no deserto. ABRAÃO é sua raiz, MOISÉS o seu tronco, JESUS o seu ramo, e MUHAMMAD, sua flor.”

Paz para todos nós!



- Pilagallo, Oscar. O Sagrado no Islamismo – História Viva; v. 3 

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