Hugo Chávez: Pátria, Socialismo ou Morte |
Chávez foi uma das figuras mais
polêmicas da política sul – americana do século XXI. Um homem que era visto por
muitos como o salvador, e por outros como o ditador. Entretanto, verdade seja
dita, nunca houve na história da humanidade um “ditador” eleito quatro vezes
pelo voto popular. Se formos encarar o governo Chávez como uma ditadura então
poderemos afirmar que no Brasil existe a ditadura da estrela vermelha. Que poderá chegar aos 16 anos com a reeleição da presidente Dilma.
Entretanto, ao falar do PT num
texto sobre a morte de Chávez seria desrespeitar a imagem do governante que
teve a coragem de bater de frente contra a política econômica americana.
Enquanto, o Lula enganou o povo com um falso moralismo socialista, Chávez
seguiu o seu manual bolivariano.
Todavia, esta história teve um
início. Em 1992, o tenente-coronel Hugo Chávez tomou a frente de um Golpe de
Estado contra o presidente Carlos Pérez. O golpe foi abafado, e Chávez ficou
preso durante dois anos. Sua fama cresceu.
Em 1998, Chávez se candidata a presidência
da Venezuela. Venceu as eleições nos braços do povo contra as chamadas elites
venezuelanas. Sua campanha se centralizou em promessas em prol da maioria pobre
venezuelana. Ameaçado de todos os lados, a massa se solidarizou com o militar,
e lhe deu a cadeira da presidência. Desde então ele nunca mais perdeu uma
eleição.
Sofreu retaliações de todo o
tipo, mas sempre demonstrou a sua habilidade em driblar os seus adversários.
Dividiu o petróleo entre seu o povo, e governou a partir de um ideal. Errou?
Claro que sim, mas quem não erra? Seu maior feito foi à criação de uma nova
ideologia de poder pautado no socialismo centralizador do século XIX. Bateu de
frente contra a política expansionista americana, mas para isso, teve que
concentrar o poder em suas mãos para não acontecer como ele às conhecidas
traições internas que já ocorreram com outros governantes da América Latina.
Sua ideologia foi inspiradora
para o presidente da Bolívia Evo Morales, para o presidente do Equador Rafael
Correa.
No blog “O Provocador” Marcos
Araújo afirma que: “Não preciso falar dos erros de Hugo Chávez. Esses estarão
espalhados por aí, em letras garrafais. Mas suas qualidades, sua capacidade de
liderança, sua aposta em um discurso socialista, sua coragem, essas ficarão
escritas de outra forma, a melhor: na memória do seu povo.”
Por mais que a mídia tente
deturpar a imagem de Chávez, jamais conseguirão apagar os feitos do maior
presidente da história da Venezuela. O homem que criou uma ditadura legitimada pelas urnas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário