terça-feira, 16 de julho de 2013

A pedofilia e o trauma psicológico




O número de crianças e adolescentes abusados no Brasil é assustador. Eu sei que é muito difícil imaginarmos um adulto obtendo prazer sexual com um(a) pré adolescente, ou uma criança, porém esta triste realidade existe, e deixa marcas profundas na vida das vítimas.

Olhe para si mesmo e faça o seguinte questionamento: eu já conheci alguma pessoa que abusou sexualmente de um menor de idade? Creio que a maioria já conheceu, e se não teve a oportunidade, no mínimo já ouviu falar sobre algum desconhecido que cometeu tal delito.

O abuso se caracteriza com fotografias de crianças nuas, vídeos, danças, brincadeiras, toque na boca, nas genitais, na bunda, nos seios, nas partes íntimas da criança, ou quando esta é obrigada a tocar um adulto para satisfazê-lo. Assim, o abuso não se constitui apenas após a efetivação do sexo.

É muito difícil para a criança lidar com esta situação, pois na maioria das vezes ela é abusada por uma pessoa muito próxima da família, ou até mesmo por um familiar. Quando este evento traumático ocorre à família muitas vezes deixa de fazer uma denúncia para não ver um familiar na cadeia. Então a criança acaba se sentindo culpada pela situação, e acaba não se vendo a partir do que ela realmente é: a vítima.

Mesmo que a sociedade afirme que a criança é a vítima, muitas vezes as suas ações não condizem com o seu discurso. Tanto que em diversas ocasiões a pessoa tem que se deslocar do bairro, ou cidade, que reside, para não ser apontada na rua. Esta situação aumenta ainda mais o terror psicológico que a vítima está submetida.

Então, mesmo no seu fórum íntimo a vítima se questiona em relação ao acontecido, e quando se volta para a sociedade se sente encurralada. O resultado é um afastamento e uma auto-exclusão social como uma penitência a pagar de maneira injusta.     


Não podemos deixar que o abominável se torne rotina...

DENUNCIE

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