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Egito: o povo toma conta das ruas |
Aconteceu algo no Egito que
assombra qualquer político da vanguarda esquerdista no mundo. Os militares
tomaram a frente das questões políticas com o argumento de defender a nação. A
situação realmente já estava insustentável, pois milhares de cidadãos egípcios
se concentraram no Centro da capital Cairo e de Alexandria há semanas impondo a saída do
Presidente islamita Mohammed Morsi eleito democraticamente pela nação.
Qual foi a manobra dos militares?
Fizeram aquilo que a população pedia, e retirou Morsi do poder e o deu ao
Presidente do Judiciário. A Constituição foi rasgada e ao presidente temporário agora tem a missão de desenvolver uma nova Constituição e marcar novas eleições. Fica
claro que os militares NÃO DERAM UM GOLPE. Se tivesse dado não teriam novas
eleições após a saída do novo presidente.
Entretanto, porque a mídia teima
em chamar a ação dos militares egípcios de Golpe? Para que esta ação não
encoraje outros militares ao redor do mundo a tomar uma atitude contra governos
corruptos e fraudulentos. Principalmente aqui no Brasil! Basta lembrarmos que o
Golpe de 1964 foi iniciado após o pedido manifestado nas ruas contra a
imposição de uma ditadura comunista no Brasil. A diferença do que aconteceu no
Brasil com o Egito é que aqui não houve qualquer intenção de convocar novas
eleições, diferentemente do que vem ocorrendo no Egito.
O que os egípcios não querem é ver
o seu país sendo legitimado como um Estado puramente Islâmico. Não dar espaço
para a diversidade é tomar a contramão da história na terra onde a história de
todos nós foi iniciada.
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