O baixo custo deste tipo de extração tem o seu Calcanhar de Aquiles: a contaminação de lençóis freáticos
Em 2000, o gás de xisto
representava apenas 1% da produção americana de gás natural. Atualmente, já
ultrapassou a cifra dos 20%, e o Governo dos EUA revela que em 2035 estes
números cheguem a 46%. Esta nova fonte de energia é o resultado de pesquisas
financiadas pelo governo americano para que energias alternativas economicamente
viáveis fossem descobertas.
As técnicas de extração do gás de
xisto vêm revolucionando todo o parque industrial americano devido ao seu baixo
custo em relação à extração tradicional do petróleo. Só para o leitor ter uma
ideia, as fábricas americanas consumidoras de gás estão pagando 1/3 do que
pagam as alemãs; ¼ do que pagam as sul coreanas e as italianas e metade do que
pagam no Chile e no México.
Se a produção americana
prosseguir neste patamar logo os EUA deixará de ser o maior exportador de petróleo
do mundo para ser um dos maiores importadores. Os produtores do Oriente Médio
terão que rever novas formas de extração para bater de frente com a produção
americana.
Leia mais: midiasemmascara
Leia mais: midiasemmascara
E o Brasil?
O Ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior – Fernando Pimentel – afirmou que o Brasil tem um
grande potencial de gás não convencional (gás xisto) para explorar. Entretanto,
adverte que antes de qualquer ação questões ambientais precisam ser levadas em
consideração para que este tipo de gás não traga complicações aos lençóis
freáticos brasileiros. Os investimentos em pesquisa para que o Brasil possa explorar o Pré-Sal com menores custos, e possa também explorar o gás xisto sem ocasionar problemas ambientais, é um bom caminho para que o Pré-Sal não vire um bolo de notas de Cruzeiro na era do Plano
Real.
Leia mais: noticias.r7
Leia mais: noticias.r7
Nenhum comentário:
Postar um comentário