sábado, 6 de julho de 2013

O Brasil terá que se prevenir, ou o Gás Xisto engolirá o Pré-Sal


O baixo custo deste tipo de extração tem o seu Calcanhar de Aquiles: a contaminação de lençóis freáticos


Em 2000, o gás de xisto representava apenas 1% da produção americana de gás natural. Atualmente, já ultrapassou a cifra dos 20%, e o Governo dos EUA revela que em 2035 estes números cheguem a 46%. Esta nova fonte de energia é o resultado de pesquisas financiadas pelo governo americano para que energias alternativas economicamente viáveis fossem descobertas.

As técnicas de extração do gás de xisto vêm revolucionando todo o parque industrial americano devido ao seu baixo custo em relação à extração tradicional do petróleo. Só para o leitor ter uma ideia, as fábricas americanas consumidoras de gás estão pagando 1/3 do que pagam as alemãs; ¼ do que pagam as sul coreanas e as italianas e metade do que pagam no Chile e no México.

Se a produção americana prosseguir neste patamar logo os EUA deixará de ser o maior exportador de petróleo do mundo para ser um dos maiores importadores. Os produtores do Oriente Médio terão que rever novas formas de extração para bater de frente com a produção americana.

Leia mais: midiasemmascara

E o Brasil?

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – Fernando Pimentel – afirmou que o Brasil tem um grande potencial de gás não convencional (gás xisto) para explorar. Entretanto, adverte que antes de qualquer ação questões ambientais precisam ser levadas em consideração para que este tipo de gás não traga complicações aos lençóis freáticos brasileiros. Os investimentos em pesquisa para que o Brasil possa explorar o Pré-Sal com menores custos, e possa também explorar o gás xisto sem ocasionar problemas ambientais, é um bom caminho para que o Pré-Sal não vire um bolo de notas de Cruzeiro na era do Plano Real.

Leia mais: noticias.r7

Nenhum comentário:

Postar um comentário