terça-feira, 9 de julho de 2013

Governo Federal não culpe os médicos pela precariedade do SUS


Imagem retirada do Google

A Saúde pública no Brasil está um caos há muito tempo. Entretanto, os que estão no poder chegaram a ele prometendo resoluções, e já se passaram 10 anos, mas pouco se vê de concreto. O que mais se observa são PAC’s ineficientes somados a uma política que coloca toda a responsabilidade da precariedade da saúde nas costas da classe médica. A famosa política do bode expiatório.

O plano do governo é trazer médicos cubanos para suprir a demanda das cidades interioranas, e as periferias das grandes cidades, porém o mesmo governo não disponibiliza a infraestrutura adequada para que qualquer médico possa trabalhar dignamente. Sabe o que os médicos cubanos vão fazer? O que fizeram na Venezuela: vão fugir para os EUA. Leia aqui: neoconservatismo

Então o governo criou o Plano B. A partir de agora os estudantes de medicina terão de prestar dois anos de serviço ao SUS. Os brasileiros não sabem que os médicos já fazem isso? Passam dois anos da sua formação trabalhando de graça nos hospitais públicos das cidades quando o curso de medicina chega na fase chamada pelos alunos de INTERNATO. Agora o médico passará dois anos de internato no SUS mais dois anos após a formação. Este não é o melhor caminho. 

Nada vai mudar na Saúde Pública Brasileira enquanto o SUS ideal não se transformar no SUS real. Para que as coisas funcionem o SUS precisa é de um choque de GESTÃO. Se isto não acontecer o governo poderá contratar um milhão de médicos bem intencionados, e, mesmo assim, não dará certo. Afinal, poucas são as cidades no Brasil que oferecem condições dignas de trabalho aos trabalhadores do SUS.

Leia mais: globo.com



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