domingo, 28 de abril de 2013

A Crise Econômica Mundial e os Pequenos Municípios do Sul da Bahia



O que os pequenos municípios podem fazer para amenizar a crise econômica?


 
A crise econômica mundial completou cinco anos nesta semana. Sim estamos vivenciando aquela crise que foi iniciada com a inadimplência dos americanos em relação aos seus empréstimos para financiar a sua casa própria. Só que nos EUA além do cidadão ter que pagar o empréstimo ele tem que pagar a hipoteca, e muitas casas foram penhoradas por causa da falta de planejamento de muitas famílias americanas. Os bancos penhoravam as casas e as colocavam a venda, porém com o tempo muitas famílias quebraram e o número de compradores de imóveis diminuiu consideravelmente.

O que o Brasil tem com isso? Primeiramente, você tem que se desprender da visão patológica do PT em que o nosso país não foi atingido pela crise. Na globalização a crise permeia para todos, e os frutos do desenvolvimento para poucos. Entretanto, o Governo PT conseguiu driblar os problemas da crise no plano imediato com muita maestria. Diminuiu o orçamento das prefeituras a partir de 2008 para injetar este capital na economia. Todavia, depois de cinco anos esta manobra não vem dando certo. Porque será?

Posso dizer que a Copa do Mundo vem sendo o calcanhar de Aquiles de todo o problema. O capital retirado dos municípios está sendo levado para os novos estádios e para a economia. Resultado: aumento da inflação e um pífio PIB em 2012. Sabe quem paga a conta? Os pequenos municípios...

A região Sul da Bahia está largada as moscas. Em todas as cidades que tive contato nos últimos dias (Canavieiras, Camacan, Una e Santa Luzia) a queixa é a mesma: o comércio parado. É claro que a responsabilidade pelo desenvolvimento deste fenômeno não é exclusividade do governo federal. Os prefeitos devem ter noção da amplitude da crise para se planejar contra as tempestades, ou seja, eles devem tentar fazer com que o capital do município circule no município pagando salários em dia para que o comércio seja aquecido pelo capital dos funcionários públicos. Com o comércio aquecido, novas contratações serão efetuadas, e um novo capital privado será desenvolvido nestas cidades.

Este feito não acabará com a crise, porém funcionaria como uma morfina até que os PHD's achassem uma solução para a crise econômica mundial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário