O que os pequenos municípios podem fazer para amenizar a crise econômica?
A crise econômica mundial
completou cinco anos nesta semana. Sim estamos vivenciando aquela crise que foi
iniciada com a inadimplência dos americanos em relação aos seus empréstimos
para financiar a sua casa própria. Só que nos EUA além do cidadão ter que pagar
o empréstimo ele tem que pagar a hipoteca, e muitas casas foram penhoradas por
causa da falta de planejamento de muitas famílias americanas. Os bancos
penhoravam as casas e as colocavam a venda, porém com o tempo muitas famílias
quebraram e o número de compradores de imóveis diminuiu consideravelmente.
O que o Brasil tem com isso?
Primeiramente, você tem que se desprender da visão patológica do PT em que o
nosso país não foi atingido pela crise. Na globalização a crise permeia para
todos, e os frutos do desenvolvimento para poucos. Entretanto, o Governo PT
conseguiu driblar os problemas da crise no plano imediato com muita maestria.
Diminuiu o orçamento das prefeituras a partir de 2008 para injetar este capital
na economia. Todavia, depois de cinco anos esta manobra não vem dando certo.
Porque será?
Posso dizer que a Copa do Mundo
vem sendo o calcanhar de Aquiles de todo o problema. O capital retirado dos
municípios está sendo levado para os novos estádios e para a economia.
Resultado: aumento da inflação e um pífio PIB em 2012. Sabe quem paga a conta?
Os pequenos municípios...
A região Sul da Bahia está
largada as moscas. Em todas as cidades que tive contato nos últimos dias (Canavieiras,
Camacan, Una e Santa Luzia) a queixa é a mesma: o comércio parado. É claro que
a responsabilidade pelo desenvolvimento deste fenômeno não é exclusividade do
governo federal. Os prefeitos devem ter noção da amplitude da crise para se
planejar contra as tempestades, ou seja, eles devem tentar fazer com que
o capital do município circule no município pagando salários em dia para que o
comércio seja aquecido pelo capital dos funcionários públicos. Com o comércio
aquecido, novas contratações serão efetuadas, e um novo capital privado será
desenvolvido nestas cidades.
Este feito não acabará com a crise, porém funcionaria como uma morfina até que os PHD's achassem uma solução para a crise econômica mundial.
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