quarta-feira, 10 de abril de 2013

Deputado Marco Feliciano não renunciará à presidência de comissão


Digam ao povo que fico

O deputado Marco Feliciano (Foto Reprodução: G1)


Após reunião com os líderes partidários, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) decidiu permanecer no cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara. Segundo os líderes, no entanto, as reuniões do colegiado voltarão a ser abertas ao público.

De acordo com o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), houve consenso entre o presidente da Câmara, Henrique Alves, e os líderes para que as reuniões voltassem a ser abertas.

Segundo o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), o deputado Marco Feliciano afirmou que renunciaria à presidência da Comissão de Direitos Humanos se o PT retirasse da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) os deputados José Genoíno (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), ambos condenados à prisão pelo escândalo do mensalão.

Entenda o caso

A partir da eleição de Feliciano, no último dia 7 de março, uma série de eventos vem reforçando os argumentos daqueles contrários a Feliciano no cargo.

Logo após a eleição do deputado, diversos protestos vêm acontecendo na Câmara. A Comissão de Direitos Humanos chegou a aprovar, no dia 3 de abril, um requerimento que limitava o acesso às reuniões a parlamentares, imprensa e servidores.

Alguns vídeos divulgados mostraram o pastor afirmando, em cultos, que: “satanás dominava a comissão (de Direitos Humanos)” e que “Deus matou John Lennon e a banda Mamonas Assassinas”.

No dia da votação, diversos deputados se retiraram da sala de reuniões do colegiado em protesto contra o deputado, que é acusado de ter feito declarações racistas e homofóbicas em redes sociais e durantes cultos.

Durante o encontro, Marco Feliciano disse que: “não poderia deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos”, pediu misericórdia aos colegas e afirmou que está sendo perseguido.





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