Sigla que a ex-senadora Marina Silva tenta fundar terá sua implantação julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral sem ter conseguido o número mínimo de assinaturas de apoio
A ex-senadora Marina Silva. (Foto: Reprodução/R7) |
A menos de duas semanas do fim do prazo para que um partido político seja registrado, 5 de outubro, o partido que Marina Silva tenta fundar, o Rede Sustentabilidade, terá sua criação julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem ter atingindo a obrigação legal de apresentar 492 mil assinaturas de apoiamento certificadas por cartórios eleitorais. Hoje a Rede protocola um pedido para que 80 mil assinaturas sejam analisadas em até três dias.
Ontem os dirigentes da sigla protocolaram novo lote de assinaturas certificadas, atingindo um total de 440 mil, e esperam que a criação seja autorizada levando em conta ao menos 95 mil apoiamentos recusados por cartórios sem justificativa. Por conta do prazo curto, a sigla que a ex-senadora pretende criar decidiu não protocolar novas assinaturas que chegarem, pois isso poderia adiar o julgamento e impedir a análise pela Justiça Eleitoral em tempo hábil.
O partido de Marina Silva diz ter coletado 910 mil assinaturas em todo o País e enviado 660 mil a mais de 1.800 cartórios. Destas, 580 mil foram analisadas, sendo 440 mil certificadas e o restante rejeitado. O partido questiona juridicamente os motivos de uma média de 24% de recusa nos protocolos de apoio.
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