Uma pesquisa realizada na Universidade
Federal de São Paulo (USP) revela que a maior causa de morte dos usuários de crack não é
a droga em si, mas a violência. De acordo com o estudo, 56% dos usuários são
assassinados, a Aids fica em segundo com 26% dos casos de mortalidade e a
overdose mata apenas 9% dos usuários.
Podemos concluir que para o usuário
conseguir manter o seu vício ele tem que se aproximar do mercado ilegal para
obter a droga, e muitas vezes, acaba sendo vítima do tráfico. Assim, os
usuários acabam morrendo mais por questões secundárias (brigas com outros
usuários, envolvimento com o crime para obter o crack, ou até fica devendo
dinheiro para os traficantes) do que pela droga propriamente dita.
Este estudo deixa claro que o crack não é apenas um problema de saúde pública, pois abrange diversas outras esferas, tais como os direitos humanos e a segurança do indivíduo garantida por lei pelo Estado.
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