quinta-feira, 23 de maio de 2013

Governo corta R$ 28 bilhões e prevê superávit primário menor


Previsão de crescimento do PIB de 2013 é de 3,5% e inflação aumenta para 5,2%

O ministro da Fazenda, Guido Mantega  (Foto Reprodução: G1)


Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior anunciaram corte de R$ 28 bilhões do Orçamento de 2013. O valor é inferior ao montante cortado nos primeiros dois anos do governo Dilma Rousseff: R$ 50 bilhões (em 2011) e R$ 55 bilhões (em 2012).
Segundo Mantega, o objetivo é estimular a economia e enfrentar a crise global. Ele diz que as medidas ajudam a gerar empregos, retomar o crescimento econômico e ampliar os investimentos.
Apesar dos cortes, o governo vai continuar gastando, para tentar incentivar a economia. A meta de superávit primário foi reduzia. O objetivo antes era economizar R$ 108,1 bilhões, mas agora passou para R$ 63,1 bilhões (um corte de R$ 45 bilhões).
No entanto, o corte da meta do superávit pode ser ainda maior, indo para R$ 42,9 bilhões (uma redução de R$ 65,2 bilhões em relação aos R$ 108,1 bilhões previstos anteriormente).
O superávit primário é o quanto de receita o governo federal, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, após o pagamento de suas despesas, sem considerar os gastos com os juros da dívida.
No documento divulgado, o governo também confirmou que prevê que a economia cresça 3,5% neste ano e elevou a estimativa para a inflação medida pelo IPCA para 5,2%.

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