Quero ressaltar primeiramente que eu não sou protestante, mas venho observando um fenômeno há algum tempo na nossa sociedade. Percebo que somente a parte repugnante dos pastores
evangélicos aparecem na mídia, e os bons exemplos nunca são destacados. A bola da vez é o pastor Marcos Pereira. Este pastor está sendo
indiciado por estupro, e pela execução de três pessoas que supostamente
filmaram as suas orgias. Além do Marcos Pereira, Silas Malafaia, Edir Macedo, R.R. Soares, Valdemiro Santiago, dispensam apresentações. Estes ilustram os exemplos de pastores que enriqueceram absurdamente com as igrejas que coordenam.
Ao se espelhar a partir destes nomes o brasileiro cria uma imagem em relação aos pastores evangélicos: (1) tomam para si a palavra de Deus para se beneficiar dela; (2) usam a
fé dos outros para enriquecerem; (3) fundamentalistas; (4) charlatões; (5) falsos profetas; e a moda do momento: (6) Homofóbicos.
Não vou negar que existem
pastores com todas estas “qualidades”, mas estamos cometendo um erro crasso.
Estamos criando uma visão estereotipada do que representa ser pastor. E posso
dizer que estamos sendo injustos com os bons pastores, pois existem os que vão
as ruas levar roupas e alimentos aos moradores de rua; existem aqueles que vão
fazer mutirões nas ruas para levar a palavra de Deus aos desamparados, existem
aqueles que se comprometem em ajudar os marginalizados esquecidos pela
sociedade, existem aqueles que vão aos presídios para evangelizar os detentos,
existem aqueles que vão aos hospitais levar conforto aos doentes, existem
aqueles que auxiliam as famílias destroçadas, existem aqueles que dão total
auxílio aos que querem se livrar da dependência química, existem aqueles que vão ao Sertão Brasileiro fazer o trabalho de evangelização, existem aqueles que vão para outros países levar a Palavra de Cristo aos povos que nunca ouviram falar dele, existem aqueles que vão para países em guerra para fazer a evangelização e etc.
Será que podemos enquadrar estes
pastores no rol dos pastores materialistas?
Antes de estereotipar, reflita, para que os bons exemplos não paguem pela ganância dos outros.
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