quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Fábio Souto cobra solução para impasse nas obras do Rio São Francisco


Deputado criticou alta dos custos, atrasos e ineficiência do empreendimento

           


   O ritmo lento e as diversas irregularidades constatadas nas obras de transposição do Rio São Francisco foram alvo novamente de críticas do deputado federal Fábio Souto (Democratas/Bahia). Em discurso no Plenário da Câmara nessa terça-feira, 6 de novembro, o parlamentar cobrou transparência na aplicação dos recursos públicos bem como uma solução para a paralisação do empreendimento e para a degradação dos trechos já construídos.

            O receio do deputado é que a obra se transforme em um verdadeiro elefante branco, já que o preço mais que dobrou desde 2007, quando foi iniciada, e até agora nenhum prazo de entrega ou conclusão de trecho foi cumprido. Ou seja, a transposição custa cada dia mais caro e não gera resultados para a população. “Espero alguma atitude do Governo Federal para resolver essa questão e que os números venham à tona para que a sociedade, a opinião pública possa ter conhecimento. Não podemos deixar que uma obra dessa magnitude transforme-se numa mera sugadora de recursos públicos, cheia de deficiências, falhas e suspeitas. É o dinheiro da população brasileira que está envolvido. São os nossos interesses, o futuro do nosso país, de uma considerável área da região Nordeste do Brasil. Espero apenas maior transparência nessa transposição indevida e, por enquanto, mal gerida e ineficaz”, ressaltou.

       A transposição do São Francisco demanda cada vez mais recursos dos cofres públicos. Custaria inicialmente R$ 4,5 bilhões. Hoje está orçada em mais de R$ 8,2 bilhões. Com a suspensão de obras no Eixo Norte em julho, após constatação de novo sobrepreço de quase R$ 80 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU), a conta final será ainda mais alta. Novas licitações precisam ser feitas e trechos já deteriorados terão de ser recuperados, além do aumento do preço de equipamentos. “A obra apresenta diversas irregularidades contratuais, problemas ambientais e custos socioeconômicos exorbitantes, ainda deixa dúvidas quanto aos benefícios gerados para a população. Precisamos de uma solução”, enfatizou.


Assessoria de Imprensa de Fábio Souto


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