Para responder a esta
pergunta eu posso utilizar como exemplo a capital baiana. A capital é dividida
em distritos sanitários,e cada hospital do Estado fica responsável em cobrir
algumas áreas específicas de atendimento a população enquanto os postos de saúde destes distritos oferecem atendimentos básicos. No Hospital Geral Roberto
Santos a emergência disponibiliza atendimento neurológico, oftalmológico,
cirurgião geral e cirurgião vascular. O Hospital Geral do Estado oferece na sua
emergência atendimento com otorrino, queimaduras graves, ortopedia e alguns
outros.
Ocorre uma
particularidade com o Hospital do Subúrbio, pois este é um exemplo em Salvador
do que é ter um hospital privatizado. O Estado paga uma quantia estabelecida em
contrato para uma empresa X tomar para si a responsabilidade que é do Estado,
ou seja, neste hospital eles disponibilizam um número reduzido de fichas na
emergência e fecham as portas da mesma quando ocorre a distribuição. Quando isto
ocorre os pacientes acabam indo para outro Hospital de grande porte do Estado procurar atendimento:
O Hospital Roberto Santos (HGRS) ou Hospital Geral do Estado (HGE). O que
ocorre com isso? SUPERLOTAÇÃO NESTES HOSPITAIS. A lógica é simples: a
empresa que fica responsável por qualquer hospital tem um capital fixo, e
quanto mais atendimentos ela fizer menos LUCRO ela terá. Por isso o hospital privatizado precisa fazer um atendimento reduzido. A privatização de um
hospital é uma atitude covarde de qualquer gestor público, pois se omite da
responsabilidade de lidar com os complexos problemas da Saúde.
Eu não sou profeta, mas é
fácil saber o que vai acontecer em Canavieiras se caso houver a privatização da
rede pública de saúde. O prefeito e a empresa vão fazer um acordo financeiro, e
a prefeitura depois de um tempo não vai ter como pagar a quantia porque a
prefeitura não tem receita para isso. A prefeitura será processada e terá que
pagar futuramente uma FORTUNA a tal empresa. Isto já aconteceu com a
PRIVATIZAÇÃO DA LIMPEZA PÚBLICA. Agora não podemos generalizar: se a rede SUS
for privatizada ela continua sendo um órgão público, entretanto, o gestor
público apenas transfere a sua responsabilidade para um empresário que só pensa
em lucrar com a situação. A Saúde do povo fica em décimo plano. Essa é a minha
opinião!
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