quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fábio Souto critica falta de saneamento básico no Brasil


Os municípios brasileiros não estão preparados para solucionar os problemas com saneamento básico. Essa é a constatação de um levantamento divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O estudo expõe a calamidade da situação em grande parte do país e demonstra como o Brasil está distante de alcançar um patamar aceitável de atendimento às necessidades primárias da população.

Segundo o levantamento do IBGE, mais de 60% das cidades brasileiras não executam qualquer acompanhamento em relação ao abastecimento de água, esgoto sanitário e o manejo das águas pluviais. Nem 30% dos municípios têm algum tipo de política relacionada à área. Em discurso no Plenário da Câmara, o deputado Fábio Souto (Democratas/Bahia) cobrou maior atenção das autoridades municipais, estaduais e federais em busca de melhorias para essa questão. “Esses dados servem de alerta. Em um momento como este, em que exaltamos e buscamos a sustentabilidade para salvar o planeta, não podemos nos dar ao luxo de deixar bens tão preciosos, como é a água no Brasil, ao léu. Além disso, um país que busca erradicar a miséria, a pobreza, não pode se glorificar de números econômicos enquanto não solucionar problemas básicos como este. Todo cidadão brasileiro merece ter e com certeza é o item número 1 na lista de prioridades das comunidades carentes de todo o país”, argumentou.

 Souto fez um apelo para os governos para que solucionem a falta de saneamento básico no Brasil. Ele afirmou que para ter um país rico e desenvolvido é preciso pensar primeiro no bem-estar mínimo e na qualidade de vida da população. “Resolver esta questão significa solucionar uma série de outros problemas, como de saúde pública, com as várias doenças causadas pela situação que vivem milhões de pessoas Brasil afora. É lamentável que apenas 195 municípios brasileiros tenham um Conselho Municipal de Saneamento”, ressaltou.

Sustentabilidade

O estudo mostra ainda que apenas um terço das cidades brasileiras tinha algum programa, projeto ou ação de coleta seletiva de lixo em atividade em 2011. Para Fábio Souto, outra questão pertinente ligada ao assunto é a busca por sustentabilidade. “É hora de implantar aquilo que é dito nos discursos. É preciso por em práticas políticas de coleta seletiva de lixo, de educação ambiental. É preciso pensar e agir em prol da sustentabilidade. Mas enquanto continuarmos a ver esgoto correndo a céu aberto, ou esgoto indo parar nos rios sem qualquer tipo de tratamento, enquanto crianças tomarem banho em rios contaminados, enquanto famílias se abastecerem de água contaminada, absolutamente nada será mudado, nada será avançado”, concluiu.


Assessoria de Imprensa do Deputado Fábio Souto

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